O Vale das Borboletas

Quando Heitor se muda para Crisálida, depois de escapar de perseguições enigmáticas em São Paulo, a vida de Maria Luisa também é afetada de forma inesperada. Isa, como ela prefere ser chamada, acaba por se envolver pelo seu misterioso primo que passa a frequentar a mesma escola onde estuda.                                             Um amor de tirar o fôlego, uma aventura impressionante, cercada pelos mistérios do desaparecimento da fortuna de um pintor de borboletas.       Ele tenta protegê-la, ela coloca a sua vida em risco, uma perigosa paixão com um final que somente um detetive sagaz poderia imaginar.                     Isa decide então confrontar o seu perseguidor, sozinha, com o coração na garganta e um tesouro em mãos. Do alto do morro do Vale das Borboletas ninguém poderá escutar o seu grito de socorro.

Significado do título do livro


O Vale das Borboletas é o palco principal dessa história, onde acontece o primeiro beijo entre Isa e Heitor e também onde ocorre o confronto final com o vilão. É também um lugar de Minas Gerais, geralmente pouco conhecido, de onde veio a inspiração para o livro.


O Começo da História

Em Julho de 2009 nascia O Vale das Borboletas. Eu estava aproveitando as férias na cidade onde vivi a minha infância, Ibiracatu, cidade pequena e sem muitos atrativos que me envolvessem até o começo de agosto, quando ocorre a festa típica da cidade e minha casa reúne a maior parte da família.
Eu sempre gostei de escrever, embora nunca tenha dado o devido valor ao que fazia minha alma sorrir, perdendo por diversas vezes os poemas, rascunhos e histórias que criava. A leitura também fazia parte do meu cotidiano, devorava livros com mais de trezentas páginas em dois dias e isso era para mim um vício que deveria controlar, mas à medida que mergulhava nesse mundo veio-me a intensa necessidade de escrever algo que preenchesse todas as lacunas deixadas nas histórias que eu lia. Na verdade, eu sempre queria mudar alguma coisa, uma cena, um final, então por que não fazer algo que eu pudesse mexer e remexer até chegar ao livro que gostaria de ler?
O impulso final para a escrita aconteceu em uma tarde comum, era natural sentar na sala de estar da minha casa, e pedir para o meu namorado avaliar a última música que tinha aprendido a tocar no violão, e como se o destino desse um jeito de me cutucar, dizendo-me que a hora chegara, tocamos no assunto e acabamos fazendo uma aposta: escrever um livro. É claro que o meu namorado nem começou a escrever, mas no dia seguinte eu começava a rabiscar os primeiros capítulos em um caderno pequeno que comprei para o propósito.
Na época eu não tinha computador, na minha cidade, isso era quase um artigo de luxo, mas como as minhas necessidades na faculdade me exigiam, eu precisei adquirir um. Bem, dizem que quando o discípulo está pronto o mestre aparece. Ganhei o meu notebook em agosto e passei a escrever o livro diretamente nele, mas ainda guardo com carinho o caderno onde a história começou.
No princípio o título do livro era “Coração de Vidro”, mas à medida que a história ganhava vida com a inspiração de um lugar de Minas Gerais, geralmente pouco conhecido, e que servia de palco principal do romance, houve a mudança para O Vale das Borboletas. Capítulos foram tirados, personagens recriados, a história passou por diversas alterações, mas não cheguei ao livro que sonhei a princípio, então o abandonei em uma pasta de arquivos no meu PC por um período, já que o tempo para a escrita tornou-se ainda mais escasso, com aulas de inglês, conservatório, faculdade, estágio extracurricular.
Em 2011, uma nova força me impulsionou a continuar, eu já tinha publicado algumas poesias e conto, o que me dava ainda mais vontade de publicar um romance. Mudei novamente alguns capítulos, retirei outros e acrescentei o que mais me causou alegria, a narrativa do personagem que não tinha voz nos outros escritos. A história, antes contada apenas na visão de Isa, passou a ter mais dinâmica quando Heitor resolveu mostrar sua opinião também, e assim, houve um casamento perfeito entre as vozes dos dois personagens, que narram juntos uma história de amor, mistério e muita aventura.
Enfim, acho que o trabalho final deverá ser avaliado por cada leitor que se identificar com o livro, e por agora, como me sinto só com a ausência da companhia de Isa e Heitor, começo em outro projeto, que por enquanto não posso dizer muito, mas até o momento batizei-o de A Cura.

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“Você quer fugir porque sabe que esse é o melhor caminho, mas é como estar do alto de uma montanha com as asas quebradas, se você se jogar, talvez não saia dessa com vida, mas você quer se jogar assim mesmo, porque do alto da montanha a sua vida não faz mais sentido.”